DB Molecular lança teste que pesquisa a variante indiana (delta) do SARS-CoV-2
Publicado em: 05/08/2021, 11:46
Com a expansão do número de casos da variante DELTA no mundo, o time de Pesquisa e Desenvolvimento do DB Molecular rapidamente buscou soluções para que essa nova variação pudesse ser detectada. A metodologia utilizada pelo DB Molecular permite uma ágil inclusão dessas variantes. Assim quando há interesse epidemiológico na identificação de alguma nova mutação, é possível manter o teste sempre atualizado.
As variantes de preocupação denominadas VOCs, conforme a OMS denomina são: Alpha (B.1.17 − Reino Unido), Beta (B.1.1.351 − África do Sul), Gamma (P1 − Brasil) e Delta (B.1.617.2 − Índia). Já a variante de interesse é denominada VOI, que se refere à Zeta (P2 − Brasil). Todas as variações são detectadas no teste IVAR, realizado no DB Molecular.
Esse teste não tem importância no diagnóstico, mas no monitoramento da frequência e na vigilância epidemiológica, permitindo realizar investigações de surtos e busca de contatos. Quando adequado, ajusta as medidas sociais e de saúde pública para reduzir a transmissão do SARS-CoV-2.
SOBRE A DELTA
A variante Delta do coronavírus, a mais nova preocupação em relação à pandemia, coloca em risco o fim do surto epidemiológico, mesmo após o ritmo da vacinação estar mais avançado. Alguns países como Israel, Reino Unido, Estados Unidos, China e Indonésia, já registram novos surtos da doença, motivados pela nova variante.
O Brasil já apresenta mais de 200 casos, sendo 20 mortes pela variante Delta. Estudos mais recentes apontam que ela é muito mais transmissível. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, há também maior probabilidade de infectar vacinados e pode desencadear doenças mais graves em não vacinados, em comparação com as primeiras versões do coronavírus. Por outro lado, pessoas vacinadas e que tiveram contato com a variante têm menor probabilidade de espalhar o vírus.
O CDC ressalta que a DELTA produz uma quantidade de vírus 10 vezes maior nas vias aéreas, em comparação com a ALPHA, e mil vezes maior do que o observado em pessoas infectadas com a primeira versão do coronavírus. O órgão adverte que a nova variante é altamente infecciosa e que os cuidados devem continuar, mesmo após a vacinação.