Biochips — Conheça as principais aplicações para a saúde
Publicado em: 01/03/2019, 20:52
Já pensou em ter um objeto do tamanho de um grão de feijão, dentro do seu corpo, para auxiliar no diagnóstico de doenças? É exatamente isso o que os biochips, grande aposta da indústria da tecnologia, associados à área da saúde, pretendem fazer. Resumidamente: os biochips são gadgets (dispositivos eletrônicos) capazes de detectar problemas do organismo no qual está implantado, por meio de dados do DNA ou fluídos corporais, como, por exemplo, o sangue.
Ficou interessado para conhecer um pouco mais sobre os biochips e suas aplicações? Continue a leitura!
Biochip na área da saúde
Os biochips já estão entre nós há um bom tempo. Através das tecnologias RFID (identificação por radiofrequência) ou NFC (comunicação por campo de proximidade), os dispositivos são utilizados, em alguns casos: pagar um bilhete único no metrô, quitar pagamentos com cartão de crédito, abrir portas e outras ações, apenas ao aproximar o biochip de algum sensor. Na área da saúde, a adesão dos biochips está ocorrendo de maneira cautelosa, mas progressiva. Atualmente, eles já podem ser implantados para fornecer dados para o acompanhamento preventivo de saúde e também para diagnósticos.
Alguns exemplos de exames já diagnosticados pelo gadgets:
— Dengue;
— Níveis de glicose, ureia, oxigênio, hormônios e colesterol;
— Células cancerígenas.
E a tecnologia promete evoluir muito nos próximos anos!
Chip em humanos
A implantação de chip em humanos ainda não está totalmente aprovada. Alguns grupos mais conservadores dizem que a implantação pode ir contra às políticas de privacidade do ser humano. Afinal, após a inserção, ele coleta informações sigilosas sobre o estado de saúde dos indivíduos. Outros afirmam, ainda, que quando informações relacionadas a questões financeiras são armazenadas no corpo do indivíduo, a sua segurança pessoal pode estar ameaçada por pessoas mal-intencionadas. Enquanto isso, outras defendem o gadget como “a próxima revolução”. Um dos grandes motivos seria a praticidade na hora de realizar os exames, já que os dados dos pacientes estariam armazenados e facilmente acessados. Além da atualização quase instantânea das condições de saúde do corpo no qual ocorreu a implantação.
Biochips no Brasil
O belorizontino Raphael Bastos, 28, foi o primeiro brasileiro a colocar um biochip, em 2016. Na época, o consultor de T.I. afirmou que o maior objetivo era integrar seu corpo a utilização prática do dia a dia, como abrir catracas e realizar pagamentos. Apesar disso, grande foco dos cientistas brasileiros é seu uso na área da saúde. Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, estão desenvolvendo um chip para ser implantado no cérebro, com a intenção de transmitir sinais do córtex motor até um equipamento fora do corpo, de forma a identificar a viabilidade de devolver o movimento a quem possui alguma paralisia motora. A tecnologia dos biochips ainda se encontra, na maioria dos casos, em fase experimental. Muitos estudos têm sido desenvolvidos de forma a deixá-los mais seguros e eficientes.
Conseguimos sanar as suas dúvidas sobre os biochips? Você é contra ou a favor dessa tecnologia? Deixe sua opinião nos comentários!